HIV - vírus da imunodeficiência humana.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos
soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a
doença.
A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema
imunológico. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o
organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções
mais graves como tuberculose ou câncer.
Transmissão
A doença pode ser transmitida de várias formas:
- Sexo sem camisinha - pode ser vaginal, anal ou oral.
- De mãe infectada
para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação - também chamado
de transmissão vertical.
- Uso da mesma
seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa.
- Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
- Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados
Exames de rotina
No atendimento inicial são solicitados os seguintes exames: sangue (hemograma
completo), fezes, urina, testes para hepatites B e C, tuberculose, sífilis,
dosagem de açúcar e gorduras (glicemia, colesterol e triglicerídeos), avaliação
do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X do tórax.
Outros dois testes
fundamentais para o acompanhamento médico são o de contagem dos linfócitos T
CD4+ e o de carga viral (quantidade de HIV que circula no sangue). Eles são
cruciais para o profissional decidir o momento mais adequado para iniciar o
tratamento ou modificá-lo. Como servem para monitorar a saúde de quem toma os
antirretrovirais ou não, o Consenso de Terapia Antirretroviral recomenda que
esses exames sejam realizados a cada três ou quatro meses.Determinada pelo médico, a frequência dos exames e das consultas é essencial para controlar o avanço do HIV no organismo e determina o tratamento mais adequado em cada caso.
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